Veja o que pode parar no Brasil com corte no orçamento de militares
A Força Aérea Brasileira (FAB) enfrenta desafios significativos devido a cortes orçamentários realizados desde meados de 2024. Responsáveis militares teriam alertado que tais reduções podem paralisar operações aéreas essenciais.
Essas restrições ameaçam estacionar aeronaves, utilizadas tanto para transporte de autoridades, como ministros e chefes de estado, quanto para missões de segurança nacional.
Consequências dos cortes orçamentários
O orçamento reduzido do Ministério da Defesa afetaria a capacidade operacional da FAB, comprometendo não apenas o transporte de autoridades, mas também missões críticas na Amazônia e respostas rápidas a situações de emergência. Atualmente, metade dos 60 aviões Super Tucano estariam inoperacionais, ilustrando a gravidade da situação financeira.
Os cortes priorizam o pagamento de pessoal militar e pensionistas, deixando poucos recursos para manutenção e aquisição de equipamentos. A falta de investimentos gera preocupações sobre a capacidade de reação imediata da FAB em desastres naturais.
Uso de aviões da FAB pelo STF
Entre 2023 e 2025, ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) realizaram pelo menos 154 voos em aeronaves da FAB. A prática, ainda que legal, vem sendo questionada quanto à transparência e ao sigilo sobre os detalhes dos voos.
O Decreto nº 10.267/2020 estabelece diretrizes para essas viagens, mas a falta de clareza nas exceções é alvo de críticas. Mais de 70% desses voos transportaram apenas um magistrado, fomentando discussões sobre a alocação de recursos.
Cooperação com a Suécia
A Air Force enfrenta desafios internos, mas vê uma possibilidade de melhora através da cooperação internacional com a Suécia. A aquisição de caças Gripen, que incluem transferência de tecnologia e capacitação de profissionais, pode ampliar a capacidade técnica da FAB.
Os cortes orçamentários no setor de Defesa apresentam um desafio contínuo para a Força Aérea Brasileira.