Ator famoso de Hollywood sofreu acidente quase fatal

O ator Jeremy Renner, conhecido por seu papel como Gavião Arqueiro nos filmes da Marvel, abriu o coração em uma entrevista emocionante sobre o grave acidente que sofreu no início de 2023. Aos 54 anos, o astro relembrou os momentos de luta pela sobrevivência após ser esmagado por um limpa-neve enquanto tentava salvar seu sobrinho.

O Trauma e a Luta pela Sobrevivência

Em entrevista ao programa britânico The One Show, Renner descreveu os instantes de dor extrema que se seguiram ao acidente, que resultou em 38 ossos quebrados, um pulmão colapsado e uma laceração no fígado.

“Qual é a alternativa quando suas terminações nervosas estão em chamas, eletrocutadas, derretendo e se afogando, tudo ao mesmo tempo?”

O ator revelou que controlar a respiração foi crucial para manter a consciência e evitar uma tragédia maior. “Dor é só dor, mas eu precisava respirar. Se não o fizesse, meus órgãos falhariam e eu morreria”, explicou.

O Livro que nasceu da dor

A experiência inspirou seu livro “My Next Breath” (Meu Próximo Suspiro, em tradução livre), título que reflete a batalha por cada respiração durante o acidente.

“Meu globo ocular saiu do lugar. Quando você consegue ver seu olho com o outro olho, é tipo: ‘Nossa’.”

Renner também compartilhou que aprendeu sobre a importância da respiração ainda na infância, ao acompanhar a mãe em aulas de pré-natal.

“Não é todo menino de 12 anos que tem essa oportunidade, mas isso me ensinou a mitigar a dor com a respiração.”

Respirar para não desistir

O ator contou que, durante os 45 minutos de agonia, focar na respiração o ajudou a ignorar as lesões graves.

“Gastava tanta energia respirando que não sentia as pernas torcidas ou os ossos quebrados. Se você não consegue respirar, está se afogando. E quando isso dura 45 minutos, só importa o próximo suspiro.”

A história de superação de Jeremy Renner não só emociona, mas também serve como um testemunho de resiliência. O ator, que já retomou projetos na Marvel, prova que, mesmo diante da morte, a vontade de viver pode falar mais alto.