Hábito de bocejar pode estar acabando com a sua saúde, alerta especialista

O que parece ser apenas um hábito inofensivo pode esconder sinais de alerta importantes para a saúde. Bocejar com frequência ao longo do dia pode indicar um quadro de sonolência diurna excessiva, condição associada a déficits de sono crônicos e a distúrbios mais graves, como a apneia do sono.

Segundo especialistas em medicina do sono, dormir menos do que as sete a oito horas recomendadas por noite pode desencadear ou agravar problemas como hipertensão, doenças cardiovasculares, depressão e até diabetes.

A sonolência persistente compromete a qualidade de vida e aumenta os riscos de acidentes de trânsito, falhas no trabalho e erros em atividades cotidianas.

Quando bocejar vira sinal de alerta

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Bocejos frequentes e dificuldade de manter a atenção podem ser reflexo de noites mal dormidas ou distúrbios não diagnosticados. Situações como microssonos — aqueles momentos breves de sono involuntário durante tarefas como dirigir — elevam consideravelmente o risco de acidentes graves, mesmo em atividades corriqueiras.

Por isso, quem sente sonolência intensa durante o dia deve procurar ajuda médica para avaliação detalhada. Essa investigação pode identificar distúrbios como insônia, apneia do sono ou alterações no ritmo circadiano, que influenciam diretamente o ciclo biológico do sono.

Como saber se você tem sonolência excessiva?

A identificação costuma envolver testes subjetivos, em que o paciente relata a probabilidade de adormecer em momentos de repouso, como após o almoço ou enquanto assiste à televisão. Pontuações mais altas nesses testes sugerem a necessidade de acompanhamento especializado.

Sinais como pálpebras pesadas, tontura, perda de equilíbrio e tremores leves também indicam que a privação de sono está impactando funções essenciais do organismo.

Fatores que prejudicam o sono

Dormir

Entre os principais vilões do sono estão o excesso de cafeína, o uso de álcool ou outras substâncias à noite, e hábitos inadequados antes de dormir, como uso prolongado de telas e exposição à luz intensa. Ambientes ruidosos ou desconfortáveis também afetam a qualidade do sono.

Além disso, efeitos colaterais de alguns medicamentos e condições clínicas preexistentes podem contribuir para a sonolência diurna — o que reforça a importância de um diagnóstico preciso.

Caminhos para melhorar o descanso

Melhorar a higiene do sono é uma estratégia essencial. Manter horários regulares, dormir em um ambiente escuro e silencioso, evitar aparelhos eletrônicos e adotar uma rotina relaxante antes de dormir estão entre as recomendações mais eficazes. Atividades físicas regulares e uma alimentação equilibrada também ajudam a regular o sono.

Para casos persistentes, a avaliação com um especialista é fundamental. Com tratamento adequado e mudanças no estilo de vida, é possível recuperar noites bem dormidas — e os reflexos positivos vão além do descanso: envolvem melhor disposição, concentração e saúde física e mental.

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