Novo Minha Casa Minha Vida já está disponível para brasileiros. Confira as novidades!
Famílias de classe média passam a ser incluídas no programa habitacional do governo federal após a criação de uma nova faixa de renda no Minha Casa, Minha Vida (MCMV), aprovada nesta terça-feira (15) pelo Conselho Curador do FGTS.
A mudança permite a participação de quem ganha até R$ 12 mil por mês, valor superior ao teto anterior, que era de R$ 8 mil mensais.
A estimativa do governo é de que, ainda em 2025, sejam financiadas até 120 mil moradias dentro dessa nova modalidade. A iniciativa entra em vigor no próximo dia 5 de maio, com condições diferenciadas de crédito acessíveis em todos os bancos autorizados.
Entre os benefícios, destacam-se juros anuais de até 10%, abaixo das taxas praticadas no mercado convencional, e imóveis com valores de até R$ 500 mil, sejam eles novos ou usados. O montante destinado a essa linha neste ano será de R$ 30 bilhões.
O financiamento pode alcançar 80% do valor do imóvel, com prazo de pagamento de até 35 anos, e o uso do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) é permitido na operação.
Reajuste nas faixas existentes
Além da nova categoria, o conselho do FGTS atualizou os limites de renda para as demais faixas do programa:
- Faixa 1: de R$ 2.640 para R$ 2.850
- Faixa 2: de R$ 4.400 para R$ 4.700
- Faixa 3: de R$ 8.000 para R$ 8.600
Essas alterações visam ajustar o programa à realidade econômica atual, possibilitando maior inclusão.
Classe média entra no radar do programa
A inclusão de famílias com renda até R$ 12 mil amplia o alcance do MCMV para um grupo que, até então, não se encaixava nos critérios sociais nem tinha acesso facilitado ao crédito imobiliário tradicional.
De acordo com dados da plataforma Superbid Exchange, houve um aumento de 86% nos leilões de imóveis no último ano em relação a 2023. Foram 16 mil propriedades levadas a leilão, reflexo de dificuldades enfrentadas por famílias para manter os pagamentos em dia.
