Essa é a quantia que precisa guardar para ter R$ 1 milhão

Construir um patrimônio de R$ 1 milhão é um objetivo financeiro comum entre os brasileiros, mas alcançá-lo exige planejamento e disciplina. Dependendo do prazo e da modalidade de investimento escolhida, o valor necessário para aplicação mensal pode variar significativamente.

Especialistas apontam que, com aportes regulares e boas escolhas de ativos, é possível atingir essa marca antes mesmo da aposentadoria.

Veja simulações para diferentes prazos de acúmulo desse montante: 10, 20 e 30 anos. Nesse caso, quanto mais tempo disponível para investir, menor precisa ser o valor dos depósitos mensais.

Quanto investir por mês para alcançar R$ 1 milhão?

A rentabilidade do investimento influencia diretamente o tempo necessário para atingir o valor desejado. Bassi Filho analisou três categorias de ativos: Tesouro Selic, Tesouro IPCA+ e fundos de previdência. Veja os cenários projetados para cada um deles:

Tesouro Selic

Os títulos do Tesouro Selic, historicamente, apresentaram um rendimento médio anual de 9,12% na última década. Caso esse padrão se mantenha, um investidor pode atingir R$ 1 milhão com os seguintes aportes mensais:

  • 10 anos: R$ 5.200
  • 20 anos: R$ 1.532
  • 30 anos: R$ 570

O Tesouro Selic é um título emitido pelo Tesouro Nacional e funciona como um empréstimo ao governo federal. O rendimento acompanha a taxa básica de juros (Selic), definida pelo Banco Central.

Tesouro IPCA+

Outra alternativa dentro do Tesouro Direto é o Tesouro IPCA+, que combina a inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) com uma taxa de juros prefixada. A rentabilidade média dessa modalidade nos últimos 10 anos foi de 10,40% ao ano. Com essa taxa, seria necessário investir:

  • 10 anos: R$ 4.860
  • 20 anos: R$ 1.317
  • 30 anos: R$ 445

Por acompanhar a inflação, essa aplicação oferece um ganho real de poder de compra ao longo do tempo, protegendo o patrimônio contra a desvalorização do dinheiro.

Fundos de Previdência

Os fundos de previdência são investimentos voltados para o longo prazo e administrados por gestores especializados. Para a simulação, foi considerada uma rentabilidade de 11,80% ao ano, baseada no desempenho do CDI nos últimos 10 anos, acrescido de um ganho extra de 2,5% ao ano. Nessas condições, os aportes mensais necessários seriam:

  • 10 anos: R$ 4.510
  • 20 anos: R$ 1.113
  • 30 anos: R$ 338

A diversificação é um dos pontos centrais desse tipo de investimento. “A recomendação é manter uma carteira equilibrada entre renda fixa, multimercados e renda variável, conforme o perfil do investidor”, afirma Bassi Filho.

Qual é o seu perfil de investidor?

Antes de escolher onde aplicar, é essencial conhecer seu perfil de investidor, que reflete a tolerância ao risco e os objetivos financeiros. Existem três categorias principais:

  • Conservador: Prefere segurança e estabilidade, com menor exposição ao risco.
  • Moderado: Aceita algum nível de volatilidade para obter retornos maiores.
  • Arrojado: Está disposto a correr mais riscos em busca de rentabilidade elevada.

Independentemente do perfil, a diversificação é uma estratégia fundamental para reduzir riscos e otimizar resultados.

Nas projeções apresentadas, os títulos do Tesouro Direto e os fundos de renda fixa são adequados para qualquer investidor. Já os fundos multimercado e de renda variável são mais indicados para perfis moderados e arrojados.

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