Saiu HOJE (24): comunicado do governo sobre abono natalino

O Governo Federal anunciou hoje, 24 de novembro, um comunicado oficial sobre o abono natalino, popularmente conhecido como 13º salário.

Esse benefício, assegurado pela Constituição Brasileira, é um marco no calendário financeiro de milhões de brasileiros, incluindo trabalhadores do setor privado, servidores públicos, aposentados e pensionistas do INSS. O comunicado trouxe detalhes importantes sobre prazos, cálculos, direitos e medidas para garantir o cumprimento dessa obrigação.

O que é o 13º salário?

O 13º salário é um pagamento extra concedido a trabalhadores que atuaram por pelo menos 15 dias no ano em regime CLT, incluindo contratos temporários. É uma forma de reconhecimento pelos serviços prestados ao longo do ano, sendo dividido em duas parcelas:

  • 1ª parcela: Paga até 30 de novembro.
  • 2ª parcela: Deve ser quitada até 20 de dezembro.

No caso de aposentados e pensionistas do INSS, o governo destacou que a antecipação das parcelas continuará sendo avaliada anualmente, com base em regulamentações específicas.

Cálculo do 13º salário

O cálculo do benefício é feito com base no salário bruto do trabalhador, dividido por 12 meses e multiplicado pelos meses trabalhados no ano. Confira um exemplo prático:

  • Salário mensal: R$ 4.236.
  • Meses trabalhados: 8.
  • Cálculo: (R$ 4.236 ÷ 12) × 8 = R$ 2.824.

Além do salário base, são somados ao cálculo:

  • Horas extras.
  • Comissões.
  • Adicionais de insalubridade, periculosidade e noturnos.

A 1ª parcela corresponde a 50% do valor total, sem descontos. Já a 2ª parcela inclui descontos de INSS e Imposto de Renda, conforme o rendimento do trabalhador.

O que fazer em caso de atraso no pagamento?

O comunicado enfatizou que o não pagamento do 13º dentro dos prazos legais pode acarretar consequências para os empregadores, como:

  1. Multas administrativas: Aplicadas pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).
  2. Correção monetária: Sobre o valor devido.
  3. Ação trabalhista: Os trabalhadores podem formalizar queixas ao MTE ou aos sindicatos.

Empregadores devem cumprir rigorosamente os prazos e planejar suas finanças para evitar penalidades e prejuízos legais.

Caso tenha dúvidas ou enfrente dificuldades relacionadas ao 13º salário, procure os canais oficiais de atendimento do governo ou consulte um contador ou advogado trabalhista para orientações detalhadas.

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