Ex-detento ouviu confissão de suspeito sequestrador de Madeleine McCann
O alemão Christian Brueckner, principal suspeito no desaparecimento da britânica Madeleine McCann, teria confessado o sequestro de uma criança em Portugal, conforme relato de um ex-companheiro de cela.
A informação foi revelada nesta quarta-feira (25), durante uma audiência, segundo reportagens dos veículos Daily Mail e The Sun.
Detalhes da confissão
De acordo com o ex-colega de cela Laurin Codin, Brueckner iniciou a conversa perguntando se Codin também havia sido preso por crimes envolvendo crianças. Durante o diálogo, o suspeito teria admitido o sequestro de uma menina durante uma tentativa de furto.
Segundo Codin, Brueckner contou que entrou pela janela de um apartamento em um hotel de luxo, buscando dinheiro e joias, mas ao não encontrar o que procurava, decidiu levar a criança.
Codin também revelou que Brueckner questionou se era possível remover DNA de uma criança a partir de ossos enterrados.
O alemão teria demonstrado preocupação sobre possíveis evidências que pudessem incriminá-lo, perguntando se rastros de cabelo poderiam ser usados para localizá-lo e se existiriam marcas deixadas ao subir por uma escada.
Desaparecimento de Madeleine McCann
Madeleine McCann desapareceu em 3 de maio de 2007, aos 3 anos de idade, enquanto estava com sua família em um conjunto de apartamentos na Praia da Luz, em Portugal.
Desde então, o caso permanece sem solução. Autoridades alemãs suspeitam que Madeleine esteja morta, mas seu corpo nunca foi encontrado.
Em 2020, o Ministério Público da Alemanha apontou Brueckner como suspeito de ter abusado e assassinado a menina, mas até o momento, nenhum processo formal foi aberto contra ele relacionado ao caso McCann. Brueckner nega todas as acusações.
Julgamentos anteriores
Christian Brueckner atualmente cumpre uma pena de sete anos de prisão por ter cometido o estupro de uma idosa em 2019.
Além disso, ele responde a uma série de acusações de ataques sexuais cometidos em Portugal entre 2000 e 2017. O Tribunal de Braunschweig, na Alemanha, segue com o julgamento do réu por esses crimes.