Sem representante legal no Brasil, Bluesky recebe 1 milhão de usuários
A suspensão do X (antigo Twitter) no Brasil, devido à ausência de um representante legal no país, resultou em um aumento recorde de novos usuários na concorrente Bluesky. Desde então, a startup tem trabalhado para cumprir as exigências da legislação brasileira.
Questionada pelo InfoMoney se já possuía representatividade formal no Brasil, a Bluesky comunicou estar “em contato ativo com advogados tanto nos EUA quanto no Brasil agora para garantir que mantenhamos conformidade com as regras“. A empresa opera de forma completamente remota no mundo todo, sem uma sede física.
Explosão de novos usuários na Bluesky
Até o último sábado (31), um dia após a decisão de suspender o X, aproximadamente um milhão de usuários brasileiros se juntaram à Bluesky. Esse número já ultrapassou 1,93 milhão, aproximando-se dos 2 milhões, conforme relatado pela startup ao InfoMoney. A empresa destacou que “o número de usuários continua crescendo a cada minuto” e que o fluxo proveniente do Brasil está quebrando recordes históricos na plataforma.
Como a Bluesky está se adequando às regras brasileiras
A Bluesky afirmou que está tomando medidas para garantir sua conformidade com as leis brasileiras.
- Consultoria jurídica: Contratação de advogados especializados nos EUA e no Brasil.
- Representação legal: Estabelecimento de um representante oficial no Brasil.
- Melhoria nas operações: Ajustes internos para cumprir as regulamentações brasileiras.
Atualmente, a Bluesky conta com um total de 8 milhões de usuários no mundo. O Brasil já ocupa o topo da lista de países com maior número de usuários na rede, seguido por Japão e Estados Unidos.
Essa explosão de novos membros brasileiros impulsionou atividades significativas na rede, como crescimento no número de seguidores e interações. Isso não apenas destaca a importância do mercado brasileiro para a Bluesky, mas também reafirma a necessidade da empresa em adequar-se prontamente às regulamentações locais.