Primeiras semanas de agosto vão ser de muita chuva nesta região
As primeiras semanas de agosto prometem ser marcadas por chuvas intensas e uma queda acentuada nas temperaturas em várias regiões do Brasil, segundo a previsão do Climatempo.
A passagem de frentes frias, comuns nessa época do ano, trará um alívio temporário para a seca que atinge partes do Sul e Sudeste do país. As regiões mais afetadas incluem o Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e o litoral de São Paulo.
Agosto tem previsão de frente fria no Sul e Sudeste
A previsão do tempo indica que o Sul e o leste do Sudeste do Brasil serão significativamente impactados pelas frentes frias na primeira quinzena de agosto. Essas frentes trarão chuvas e uma queda acentuada nas temperaturas, contribuindo para aliviar temporariamente a seca nessas regiões.
O aumento das chuvas é particularmente benéfico para o Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e o litoral de São Paulo, onde a precipitação ajudará a elevar a umidade do solo e a reduzir os riscos de incêndios florestais.
Segundo o meteorologista Arthur Müller, do Canal Rural, a partir de 6 de agosto, o bloqueio atmosférico que mantém o tempo seco começará a perder força gradualmente. Isso permitirá que a chuva alcance o norte do Paraná e áreas do Brasil central, ajudando a aumentar a umidade relativa do ar.
Essa quebra do bloqueio também poderá trazer um pouco de chuva para Minas Gerais e o sul de Goiás na virada da quinzena do mês, o que é crucial para diminuir o risco de incêndios.
Distribuição Irregular das Chuvas pelo Brasil
Apesar das chuvas significativas no Sul e Sudeste, a distribuição da precipitação pelo Brasil será irregular ao longo de agosto. No Centro-Oeste e Norte do país, as chuvas ficarão abaixo da normalidade devido à atuação de massas de ar seco.
Essa condição manterá as temperaturas elevadas e a umidade do ar baixa, aumentando o risco de queimadas nessas regiões. No Nordeste, especialmente no litoral entre Sergipe e Rio Grande do Norte, a tendência é de chuvas ligeiramente acima da média, impulsionadas pela forte circulação de ar do mar para o continente e pelas temperaturas elevadas no Oceano Atlântico.
No entanto, no interior do Nordeste, a seca continuará a ser um problema sério, com a vegetação e os solos ficando cada vez mais secos.
A partir da segunda quinzena de agosto, uma nova massa de ar seco se estabilizará na faixa central do Brasil, intensificando a seca e impedindo a formação de chuvas significativas. Isso manterá as temperaturas elevadas e a umidade do ar baixa, especialmente no Centro-Oeste e interior do Nordeste.