Núcleo da Terra foi afetado e começou a girar ao contrário
Uma revelação surpreendente veio à tona através de um recente estudo publicado pela renomada revista Nature Geoscience. A pesquisa indica que a rotação do núcleo da Terra, um fenômeno que permaneceu intocado por décadas, começou a diminuir em 2019 e, surpreendentemente, pode ter até invertido sua direção. Este comportamento inesperado do núcleo interno tem intrigado cientistas globalmente.
O estudo conduzido por um time de especialistas, incluindo o professor John Vidale, da USC Dornsife, sugere um novo ciclo que poderia durar até 70 anos. Apesar de ser um fenômeno de grande escala geológica, a equipe de pesquisa tranquiliza quanto a não ser um prenúncio de um desastre global. A análise de dados sismológicos entre os anos 1990 e 2020 forneceu bases sólidas para estas alegações.
Qual é a relevância da alteração na rotação do núcleo terrestre?
A descoberta não é apenas um marco para a geociência, mas também tem implicações diretas no dia a dia do planeta. A desaceleração na rotação do núcleo pode influenciar a duração dos dias na Terra e até mesmo impactar o campo magnético do planeta, que desempenha um papel crucial na proteção contra radiações espaciais e na manutenção da tecnologia e comunicação no dia a dia.
A rotação do núcleo interno foi primeiro percebida pela sismóloga dinamarquesa Inge Lehmann em 1936, e desde então, tem sido um pináculo de interesse científico. Inicialmente observado pelas mudanças nas ondas sísmicas, o estudo contínuo e intensivo do núcleo ofereceu insights valiosos sobre o comportamento desses componentes incomum da Terra.
Como essas mudanças podem afetar o nosso futuro?
Segundo o professor Vidale, a expectativa é que dentro de uma década, a rotação do núcleo comece a acelerar novamente. Este fenômeno sugere um ciclo natural que até então era desconhecido. Com mais avanços tecnológicos e entender melhor este padrão, é possível prever e, possivelmente, mitigar as repercussões dessas alterações profundas no núcleo interno da Terra.
