Mãe não foi incluída no testamento milionário de Pelé; Celeste Arantes morreu aos 101 anos
Celeste Arantes, figura fundamental na história do futebol brasileiro, morreu nesta sexta (21), aos 101 anos. Mãe de Pelé, Dona Celeste, que residia em Santos, São Paulo, deixou uma marca no coração do maior ícone do futebol brasileiro.
Após a morte do filho, Celeste não estava na lista de herdeiros no polêmico testamento avaliado em R$ 78 milhões.
Nascida em Três Corações, Minas Gerais, Celeste teve uma vida marcada por desafios e vitórias. Mãe de três filhos, Pelé, Jair (Zoca) e Maria Lúcia, ela foi fundamental no amparo e educação de seus filhos, especialmente para Pelé, conhecido mundialmente como “O Rei do Futebol”.
A história de Dona Celeste e Pelé não envolve apenas a maternidade, mas também a forma como ela influenciou decisivamente na trajetória do filho no mundo do futebol. Apesar das resistências iniciais em ver o filho atuar nos campos, seu apoio foi crucial nos momentos mais decisivos. Pelé sempre atribuiu a ela a inspiração por seu caráter e humanidade.
Em 2022, durante a abertura da Copa do Mundo no Catar, Pelé prestou uma homenagem emocionante ao cem anos de sua mãe, reafirmando publicamente o amor e gratidão pelos ensinamentos recebidos. Essa homenagem repercutiu em suas redes sociais, onde compartilhou momentos de carinho e respeito pela matriarca da família Arantes do Nascimento.
Celeste não estava no testamento de Pelé
A morte de Pelé trouxe à luz não apenas lembranças de seus feitos incríveis nos gramados, mas também revelou uma complicada questão familiar envolvendo o seu inventário. Os preparativos para a divisão de seus bens incluíram diversos participantes e questionamentos.
Logo após o anúncio do falecimento de Pelé, que ocorreu em dezembro de 2022 devido a complicações de câncer, várias questões começaram a surgir sobre como seria organizada a divisão de suas consideráveis posses. Essa situação expõe os desafios emocionais e legais que frequentemente acompanham os processos de partilha de bens em famílias de figuras públicas.
Na documentação oficial, estão listados diversos herdeiros diretos, entre eles a viúva de Pelé, Márcia Aoki, os seis filhos do ex-atleta, dois netos e também Gemima McMahon, posteriormente reconhecida.
Neste cenário, dona Celeste e Maria Lúcia, irmã de Pelé, não foram mencionadas no testamento. Celeste já estava com saúde frágil e segundo fontes próximas a família, não conseguiu acompanhar com total lucidez os últimos momentos de Pelé.
A situação de Celeste e Maria Lúcia envolve um complexo acordo para que os filhos e netos do rei do futebol seguissem o padrão de tratamento com as mulheres da família, mantendo Celeste e Maria Lúcia em boas condições.