Herança de R$ 100 milhões de Pelé não foi dividida mesmo após 1 anos e 5 meses de sua morte
A divisão de bens de Edson Arantes do Nascimento, conhecido mundialmente como Pelé, ainda não aconteceu. A lenda do futebol brasileiro deixou um patrimônio avaliado entre R$ 50 milhões e R$ 100 milhões, além de deixar marcas profundas no esporte. Pelé, que faleceu aos 82 anos em dezembro de 2022, deixou diretrizes específicas em seu testamento que impactam diretamente na gestão de seu espólio.
Responsável pela administração dos bens, Edinho, um dos seis filhos biológicos de Pelé, precisa lidar não só com a divisão física dos ativos, mas também com as dívidas relacionadas a impostos e empréstimos que serão abatidas do total. Este processo costuma ser complexo e minucioso, envolvendo diversas partes e interesses.
O que diz o testamento de Pelé
Pelé deixou 30% de seus bens para sua terceira esposa, Márcia Aoki, que agora é proprietária do principal imóvel do ex-atleta: a mansão na Praia de Pernambuco, em Guarujá. Os outros beneficiários incluem seus seis filhos e dois netos, além de uma filha, que garantiram seus direitos através de disputa judicial.
Antes de oficializar qualquer distribuição, uma parte do patrimônio será destinada ao pagamento de passivos. Dívidas como empréstimos pessoais e impostos pendentes são comuns em grandes heranças e precisam ser resolvidas o quanto antes, para evitar futuras complicações jurídicas e financeiras.
Este cenário mensura não apenas partilhas de bens materiais, mas também direitos de imagem, que continuam a gerar receita. Há também o interesse sentimental dos herdeiros, como fica evidente em situações onde bens de grande valor emocional estão envolvidos.