Lula confirma MELHOR notícia para quem tem 55, 56, 57, 58 e 59 anos
A aposentadoria especial é um benefício previdenciário que visa proteger trabalhadores que são expostos a condições nocivas à saúde ao longo de sua carreira. Com regras específicas que diferem das aposentadorias tradicionais, é essencial compreender como este direito funciona e quem são os beneficiados por ele no Brasil.
A aposentadoria especial é concedida a indivíduos que trabalharam expostos a agentes físicos, químicos ou biológicos prejudiciais à saúde. Os critérios para concessão do benefício incluem tempo de exposição e idade mínima, que varia conforme a gravidade e a persistência da exposição aos riscos.
Com a reforma previdenciária de 2019, foram estabelecidas novas diretrizes, que incluem idade mínima e tempo de contribuição especificamente ajustados ao nível de risco de cada profissão. Para profissões de alto risco, o tempo necessário para se aposentar pode ser de apenas 15 anos de contribuição.
Além disso, vale ressaltar a existência de regras de transição para aqueles que já estavam inseridos no mercado de trabalho antes das mudanças na legislação, considerando a possibilidade de combinar idade e tempo de contribuição para efeito de pontuação.
Como fazer o requerimento da aposentadoria especial
Para solicitar a aposentadoria especial, o trabalhador deve apresentar documentos que comprovem a exposição a condições perigosas ou insalubres, além de seguir o protocolo de requerimento junto ao INSS, que pode ser feito digitalmente através do site ou aplicativo Meu INSS.
Principais profissões que dão direito à aposentadoria especial:
- Trabalhadores da saúde expostos a agentes biológicos
- Profissionais que operam em minas de subsolo
- Operadores de cabine de raios-X e outros equipamentos de radiologia
Essas são apenas algumas das categorias profissionais reconhecidas, sendo que os critérios para cada uma podem incluir especificidades quanto ao tempo de exposição necessária e os agentes de risco identificados.
Lista completa de profissões elegíveis
Veja a seguir uma relação detalhada de profissões e a categorização do risco ao qual cada uma está exposta, definindo o tempo de contribuição necessário para se aposentar sob as normas especiais:
Profissões de baixo risco (25 anos)
1 – Dentista
2 – Enfermeiro
3 – Foguista
4 – Auxiliar de enfermeiro
5 – Cirurgião
6 – Jornalista
7 – Médico
8 – Maquinista de trem
9 – Metalúrgico
10 – Motorista de ônibus
11 – Motorista de caminhão
12 – Técnico de laboratório de análise/químico
13 – Operador de Raios-X
14 – Tratorista
15 – Recepcionista telefônica
16 – Perfurador
17 – Torneiro mecânico
18 – Vigilante (seja armado ou não)
19 – Supervisor/fiscal em ambiente insalubre
20 – Pescador
21 – Tintureiro
22 – Trabalhador da Construção Civil
23 – Operador de caldeira
24 – Operador de câmara frigorífica
25 – Mineiros que trabalham na superfície
26 – Estivador
27 – Engenheiro de minas/químico/metalúrgico
28 – Gráfico
29 – Cortador gráfico
30 – Aeroviário de serviço de pista
31 – Trabalhador em extração de petróleo
32 – Professor
33 – Pintor de pistola
34 – Soldador
35 – Transporte rodoviário e urbano
36 – Bombeiro
37 – Pedreiro
Atividades de médio risco (20 anos)
1 – Extrator de mercúrio
2 – Extrator de fósforo branco
3 – Encarregado de fogo
4 – Fundidor de chumbo
5 – Moldador de chumbo
6 – Carregador de explosivos
7 – Trabalhador em túnel
8 – Trabalhador em subsolo (afastado da frente de trabalho)
9 – Fabricante de tinta
Atividades de alto risco (15 anos)
1 – Mineiros no subsolo
2 – Perfurador de rocha (em caverna)
3 – Choqueiro
4 – Cavoqueiro
5 – Operador de britadeira de rocha subterrânea
6 – Britador
Esta lista é fundamental para que os profissionais se informem e planejem adequadamente a aposentadoria, considerando as possíveis alterações legislativas que possam surgir. Entender as próprias diretrizes e estar atualizado sobre a aposentadoria especial é crucial para garantir que os trabalhadores façam seus planejamentos de vida e financeiros de maneira adequada, assegurando também seus direitos junto ao INSS.
É altamente recomendável que todos os profissionais em atividades de risco façam consultas periódicas sobre o tema e, quando necessário, busquem o auxílio de profissionais especializados, para uma gestão adequada de suas contribuições e documentações.
Carlos Renato Souza da Silva