Bolsa Família: Mais de 50 mil famílias podem perder o benefício. Descubra o motivo
O Bolsa Família é maior programa de transferência de renda e combate à pobreza e à fome da história do Brasil. O funcionamento do benefício se dá por meio de pagamentos diretos às famílias beneficiárias.
Vale destacar que a não atualização do Cadastro Único (CadÚnico) a cada 24 meses, em média, é a principal razão para restrições no benefício do Bolsa Família. Saiba mais detalhes a seguir.
Irregularidades podem levar à perda do Bolsa Família; saiba quais são
A falta de atualização do CadÚnico pode levar à perda do benefício. O processo deve ser feito pessoalmente em um Centro de Referência de Assistência Social (CRAS), e qualquer alteração nos dados familiares deve ser comunicada mesmo antes do prazo de dois anos.
Inconsistências nos dados cadastrais também podem resultar no bloqueio do benefício, já que o Governo Federal verifica os registros cruzando informações de diferentes órgãos com os dados do CadÚnico.
Outro item que pode levar a perda do benefício é a renda familiar, sendo este o critério principal para a elegibilidade, que não deve exceder R$ 353 por membro do grupo familiar. Caso a renda familiar ultrapasse esse o valor devido, a família pode perder a ajuda do governo.
Como evitar a perda do Bolsa Família?
Para evitar a suspensão ou corte do Bolsa Família, é crucial que as famílias beneficiárias sigam estas diretrizes:
- Manter o Cadastro Único atualizado conforme as orientações do programa;
- Corrigir quaisquer discrepâncias nos dados cadastrais;
- Cumprir os critérios de renda estabelecidos pelo programa;
- Responder prontamente às comunicações do Governo Federal e às visitas dos agentes do programa, caso ocorram.
Importância do Bolsa Família
De acordo com o Governo Federal, 21,1 milhões de famílias, o equivalente a 57 milhões de pessoas, recebem o Bolsa Família. O objetivo do benefício é “garantir a oferta das ações básicas, e potencializar a melhoria da qualidade de vida das famílias e contribuir para a sua inclusão social”, segundo o Gov.br.